quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

VIDA: entre Schopenhauer e Niestzsche

Podemos explicar a visão que Schopenhauer tem da existência usando uma anedota que ele próprio contava: imagine que se pudesse bater nas lápides dos cemitérios e perguntar às almas que tranquilamente descansam se estas querem voltar à vida, certamente que elas responderiam negativamente pois finalmente encontraram seu descanso eterno. Não vale a pena viver: as felicidades não pagam as dores, por isso os mortos preferem continuar onde estão. Já para Nietzsche a terra é a única verdade, única salvação: afirmada em seu máximo ,mesmo com todas as dores, um eterno prazer em existir e uma confiança no devir. “Minha fórmula para a grandeza do homem é amor-fati” (Ecce Homo, Por que sou tão esperto, §10). Isso significa que quanto mais o homem é capaz de afirmar aquilo que lhe acontece, mais forte ele se torna para encarar o presente.
(... )

Do site Razão inadequada

Um comentário:




  1. Penso que deveria ser bem assim: aos que desejam pra si uma VIDA LONGA, logo desejarmos, e exigirmos que a morte ñ os arrebate tão cedo, todavia, aos exauridos da vida..., que programam com a morte, impreterivelmente, a extinção da sua própria vida, penso ser lamentavelmente decepcionante esse ser já exausto..., ainda ter que se defrontar com a realidade da "MORTE SER UMA TRATANTE", enfim, a morte quase nunca cumpre com a palavra dada...

    Desejando que a morte cumpra com a palavra dada!

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