sábado, 23 de março de 2019

O ÓDIO PROSPERA

Por mais nebulosas que sejam as motivações que levaram dois jovens a cometer um massacre com sete mortos na escola Raul Brasil, em Suzano (SP), as investigações policiais apontam que a internet serviu de fonte de informação e inspiração para os assassinos. A rede abriga uma comunidade de jovens que discute, idolatra e comenta ações nefastas como o massacre de Suzano. E não são grupos limitados a espaços da chamada deep web, como é o caso dos Chans, conhecidos celeiros do discurso de ódio . Esses grupos atuam também nas principais redes sociais.
ÉPOCA teve acesso a dois perfis em redes sociais pertencentes a um dos atiradores. Em um deles, o jovem compartilhava a intenção de cometer o massacre havia pelo menos um ano. Em outro, aparece em vídeo se preparando para realizar o crime a cinco dias do atentado e exaltando outros assassinos em série. Desde segunda-feira (18), o número de seguidores desses perfis cresceu exponencialmente. As plataformas Twitter e YouTube, além da Polícia Civil, foram informadas sobre a existência das contas.
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Daniel Salgado e Matheus Fernandes, Época, 22/03/2019, 16:33 hs

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