sábado, 3 de dezembro de 2011

RESPEITAMOS TÉCNICAS DO EU 

A diferença (que nada tem a ver com o eu)  só  se afirma depois de criada. Antes,  gira atolada  no mundo da representação, um mundo regido pelo resfriamento dos afetos. Cadáveres gordos rondam os  devires.  Não há diferença, pois. Isso leva à questão da arte em terapia. Não existe  arte-terapia (ou terapia pela arte). A terapia é que é uma arte.  Ou, pelo menos, deveria sê-lo.  Ela, a terapia,  se concretiza pela via do Encontro. Ora, respeitamos linhas teóricas de psicoterapia que não usam o devir-encontro como referência. O Mercado está cheio... No entanto, como  vê-las senão  como técnicas adaptativas ao mundinho do eu? 

Antonio Moura

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