RESPEITAMOS TÉCNICAS DO EU
A diferença (que nada tem a ver com o eu) só se afirma depois de criada. Antes, gira atolada no mundo da representação, um mundo regido pelo resfriamento dos afetos. Cadáveres gordos rondam os devires. Não há diferença, pois. Isso leva à questão da arte em terapia. Não existe arte-terapia (ou terapia pela arte). A terapia é que é uma arte. Ou, pelo menos, deveria sê-lo. Ela, a terapia, se concretiza pela via do Encontro. Ora, respeitamos linhas teóricas de psicoterapia que não usam o devir-encontro como referência. O Mercado está cheio... No entanto, como vê-las senão como técnicas adaptativas ao mundinho do eu?
Antonio Moura
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