sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Psiquiatria, psicofármacos e depressão

(...) (...) A medicina e a psiquiatria como áreas de conhecimento têm, em grande medida, ignorado a dimensão social na qual o homem está inscrito. Alicerçadas no status de ciência produtora de conhecimento sobre o homem, essas áreas fundam discursos em que a subjetividade, historicamente constituída e articulada com o tempo, cai no esquecimento. Preferencialmente, considerasse a pontualidade da intervenção, centrada no uso do psicofármaco, como panacéia para o sofrimento humano.
O referencial da psiquiatria está calcado fundamentalmente nas neurociências e na procura, para todas as psicopatologias, de uma causa baseada em disfunções orgânicas ou genéticas. No caso específico da depressão, uma das patologias de maior destaque na atualidade e que está se configurando como um modo de existência do humano, a psiquiatria possui um consenso em relação à sua leitura.
(...)
Cristiane Daniel e Mériti de Souza  (nov/2006)

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