A ÉTICA DA IMANÊNCIA
(...) (...) Antes da técnica é preciso compor linhas de vida. Implica em dizer que o trabalho com o paciente segue a arte como experimentação. Experimente, não interprete, diz Deleuze. Os dados da história pessoal e das contingências atuais estão baralhados na superfície do Encontro. O trabalho, no caso do psiquiatra, será o de destruir formas sociais rígidas (por exemplo, o afã de medicar, o diagnóstico cidológico, o corporativismo médico, etc) e criar dobras, saídas, mesmo ínfimas e imperceptíveis, para os impasses existenciais.
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A.M.
"Todo lutador se sensibiliza com a verdadeira luta e despreza as falsas. A distinção é fácil. Reside no olho." (Isac Neto)
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