sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A ÉTICA DA IMANÊNCIA

(...) (...) Antes  da técnica  é  preciso compor linhas de vida. Implica em  dizer que o trabalho  com o paciente segue a arte como  experimentação. Experimente, não interprete,  diz  Deleuze. Os dados da  história pessoal e das contingências atuais estão baralhados na superfície do Encontro. O  trabalho, no caso do psiquiatra, será o de destruir  formas sociais rígidas (por exemplo, o afã de medicar, o diagnóstico  cidológico, o corporativismo médico, etc) e criar dobras, saídas, mesmo  ínfimas  e imperceptíveis, para os  impasses  existenciais.
(...)
A.M.

Um comentário:

  1. "Todo lutador se sensibiliza com a verdadeira luta e despreza as falsas. A distinção é fácil. Reside no olho." (Isac Neto)

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