sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


LOUCURA COMO REFERÊNCIA
                       
(...) (...) Para buscar uma definição da subjetividade usamos a  loucura como Realidade  e   base  da  condição humana. Nosso objeto de pesquisa torna-se a loucura  e não a doença mental. Esta  é um produto da psiquiatria.Usá-la como objeto é girar no círculo redundante do olhar  psiquiátrico. Ora, acessar a loucura requer o uso de múltiplos saberes. Os processos  subjetivos seguem-na como vivência. A pergunta  “o que é a loucura?” só poderá  ser respondida ao modo das  vivências trazidas pelo chamado louco. Este é o personagem que encarna o conceito de loucura  para além de qualquer teoria. É isso que busca uma clínica  da diferença. Através dela  poderemos tentar  entender  os  processos  subjetivos.  
(...)
A.M.

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