SITUAÇÃO DA CLÍNICA
"O psiquiatra envia signos significantes que o paciente decodifica de acordo com pelo menos duas máquinas: uma de subjetivação e outra de semiotização . Daí ele pede remédios, sempre mais remédios que lhe ajudem. Ou que pense que ajudarão... Há pacientes rivotrilizados, fluoxetinizados, mortificados, etc. Isso ocorre nos casos em que há ou não sentimento de estar doente. O que importa é que a necessidade de psicofármacos vem atrelada ao poder concentrado na figura do psiquiatra. A prescrição tornou-se uma palavra de ordem."
A.M.
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