O ASSASSINATO DA SUBJETIVIDADE
O trabalho clínico com o paciente psiquiátrico tem (ou deveria ter) como condição a Ética. Não uma ética idealista, mas uma ética imanente à prática. Isto significa produzir condições operacionais para uma potência subjetiva se expressar. Afetos produtivos. O uso de psicofármacos, tão generalizado nos dias atuais, é um campo por excelência para o exercício prático dessa experimentação ética. Ele precede até mesmo a política, esta que funciona encravada na relação de poder médico-paciente. Assim, uma ética não idealista, não acadêmica, não transcendente, pode ser construída, problematizada e refeita a qualquer momento, na medida em que modos singulares de existir entrem na composição da clínica psicopatológica. Ora, ora, ao inverso, estamos cansados de assistir ao uso vergonhoso do paciente como depósito cerebral de psicofármacos sustentados por diagnósticos pseudo-científicos e estigmatizadores. Este é assunto da psiquiatria biológica em parceria com a terapia cognitivo-comportamental.
A.M.
É que uma grande parcela dos dos profissionais dessa área não se interessam por "Etica" ou melhor, praticam uma pseudo ética embasada nos seus iteresses capitalistas. Ora, ora, utilizar a psiquiatria biológica nos seus consultorios é bem mais mais cômodo e lucrativo. O tempo urge. Que se dane as subejevidades. Quem se importa?
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