AVANÇOS EM NEUROMANIA
Eles podem ser contados nos dedos, e mesmo pouco numerosos estão promovendo um dos maiores avanços científicos dos últimos tempos. Podem ser chamados de criadores de cérebros. Trata-se de um grupo seleto de cientistas que está construindo tecidos cerebrais vivos – ou mini-cérebros – por meio dos quais o mundo começa a conhecer melhor o desenvolvimento neuronal, os processos que estão na origem de doenças como o autismo, a esquizofrenia e a zika e a resposta do organismo à novas drogas contra enfermidades neurológicas.
Os mini-cérebros já se configuram como um recurso que divide a história das pesquisas cerebrais entre antes e depois deles. Até hoje, o estudo das engrenagens em ação no cérebro humano valia-se de análises em tecidos retirados de cadáveres, cobaias ou por meio de exames de imagens. A pequena disponibilidade de opções impõe enorme limitação, principalmente se for considerado o quanto é complexo o funcionamento do órgão.
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Cilene Pereira, Isto É, 06/01/2017, 18:00 hs
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