QUAL TEMPO?
O Brasil vive momentos difíceis, óbvio. Para nós, brasileiros, sujeitos empíricos, individuais, finitos, isso traz efeitos devastadores sobre a "vidinha" de cada um. No entanto, se pensarmos o tempo irreversível estendido numa linha abstrata sem princípio nem fim, os momentos difíceis serão fecundos, terão que ser, serão. Não para mim, talvez não para você, caro leitor, mas para um futuro coletivo que há de vir e depois outro futuro e depois outro, e depois, etc, ao infinito. Entrementes, é preciso cuidar da vida. De si. Há, pois, muito o que fazer. O paradoxo do tempo presente, dilacerado entre o passado e o futuro, insiste como potência do falso. A arte.
A.M.
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