sexta-feira, 2 de junho de 2017

NA CONTRA-CORRENTE

O uso crônico de psicofármacos produz um sentimento de "incapacidade" existencial ao paciente, mesmo, e, principalmente se o remédio químico produzir uma melhora dos sintomas. Casos com bom prognóstico (os chamados transtornos "leves") vão sendo rostificados como patologias for ever. Remover tal crosta vivencial, ou melhor, auto-vivencial, implica em criar linhas de multiplicidades.O paciente não mais será considerado "pessoa doente" ao modo biomédico, mas  como uma conjunção de linhas do desejo, onde o próprio transtorno cidológico é uma delas. Todo um rizoma se desenha. O desejo se escancara...

A.M.

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