Deixei pender a cabeça para o peito. Cruzei os braços. E senti-me mais desligada da terra do que um anjo louro e corrompido como o Anjo de Fernando: nem jovem nem velho, nem feio nem bonito, nem bom nem mal, nem fêmea nem macho - um ser neutro, tomando suco de laranja.
(...)
Lygia Fagundes Telles
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