PF DIVIDIDA
O desabafo de um delegado da Polícia Federal de que outras lideranças políticas, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deveriam ser presas, trouxe de volta à entidade um sentimento de inconformismo com os políticos que há pelo menos quatro anos estava adormecido. Por meio de sua conta no Facebook, o delegado Milton Fornazari Júnior afirmou que era a “hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc)”.
O posicionamento de Fornazari foi prontamente respondido pela direção geral da instituição, que anunciou que o delegado não era o seu porta-voz, abriu um procedimento administrativo contra ele e tentou amenizar a importância dessa discussão. Diz um trecho da nota oficial: “A PF reitera seu compromisso, como polícia republicana, de trabalhar de forma isenta, discreta e apartidária, nos estritos limites da lei”
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A. Benites, El País, Brasília, 11/04/2018, 21:10 hs
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