A MORAL IMPLÍCITA
(...) (...) Excetuando o anti-social e o borderline, os demais não constituem, em geral, uma ameaça à Ordem Psiquiátrica. Ao contrário, a psiquiatria os mantém como referência semiológica para um diagnóstico definido ou a esclarecer. Nos manuais psiquiátricos as descrições são redundantes, mas permanecem compondo um capítulo dos códigos dos transtornos mentais ( = doenças mentais). Mas, que doenças? Aquelas que menos se parecem com doenças. Neste sentido, o critério usado para um enquadramento patológico é moral. É onde a psiquiatria expõe os seus instrumentos de poder acoplados à moralidade vigente.A descrição dos tipos, comparando-se uns aos outros é rasa em argumentos conceituais e redundante como elucidação de métodos.
(...)
A. M. - do texto Transtornos da personalidade: problemas
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