PSEUDO-EQUIPE EM SAÚDE MENTAL
(..) (...) O ideário da reforma psiquiátrica cunhou o rechaço ao hospital psiquiátrico e a valorização do usuário como ser humano. No entanto, este humanismo não foi suficientemente forte para levar a clínica (ou seja, o encontro com o usuário) para formas descoladas dos antigos clichês do hospício. Entre estes, persiste a submissão ao poder psiquiátrico como representante autorizado da Ciência. Tal submissão produz efeitos sobre o paciente, reduzindo-o a um cérebro que consome remédios químicos. É uma constatação já denunciada por segmentos sociais interessados na qualidade da assistência prestada aos portadores de transtorno mental.
(...)
A.M. - do texto Grupo e caos, incluído na revista VENETA, a ser lançada amanhã, 15 de setembro, às 16 hs, em Vitória da Conquista.
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