quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O TRABALHO COLETIVO EM SAÚDE MENTAL

Então, partir da psiquiatria como  “proprietária” do paciente é admitir que tudo, em termos de equipe e tratamento, gira em torno do significante hegemônico “psiquiatria”como centro de significação clínica. E por extensão o seu objeto, o paciente. Parece  que estamos girando num círculo de redundâncias. Como então constituir um grupo se um  sujeito (a psiquiatria) instituiu  há muito o seu objeto (o paciente) ? A produção criadora de clínicas só pode ser tentada se houver  uma des-hierarquização das relações intra-grupais. Um mesmo plano de trabalho e de afetos. Todos são iguais em suas  diferenças.
(...)
A.M. - do texto Grupo e caos - revista Veneta

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