CRIAR SIGNOS
A língua não dispõe de signos, mas adquiri-os criando-os, quando uma língua "age no interior de uma língua" para nela produzir uma língua insólita, quase estrangeira.A primeira injeta, a segunda gagueja, a terceira sobressalta. A língua tornou-se Signo, poesia, e já não se pode distinguir entre língua, fala ou palavra E a língua não está em condições de produzir em seu seio uma língua nova sem que toda a linguagem seja por sua vez conduzida a um limite. O limite da linguagem é a Coisa em sua mudez - a visão.
(...)
G. Deleuze - do livro Crítica e Clínica
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