FAZER A DIFERENÇA- II
(...) (...)No trabalho da clínica, a diferença se afirmará tanto mais à medida em que a identidade dos saberes e dos papéis profissionais se desfaça em prol de um regime transdisciplinar. Ela, a diferença, passa a ser, então, a transdisciplinaridade levada a efeito como prática ético-estética, antes de ser técnica.Traçar linhas que atravessem as fronteiras entre saberes e práticas heterogêneos é afirmar afetos e devires que vão além daquilo que "manda" ser médico, ser psicólogo,etc.Desatrelar os objetivos das grades disciplinares, fazer rizoma para todos os lados é praticar a diferença onde ela não se encontra, mas onde o "encontrar" com os signos faz a clínica como crítica.
(...)
A.M. - do livro Linhas da diferença em psicopatologia
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