TRANSTORNOS GRUPAIS
(...) (...)A equipe técnica é composta por linhas de desejo e práticas que lhe são co-extensivas. Ela demanda uma análise político-institucional das suas operações cotidianas.Para isso ser possível, usamos um método que segue as produções do desejo num meio (ou conjugação) de determinações múltiplas. O meio é a subjetividade como modo de produção contextualizada. O Caps tende a reproduzir o modelo biomédico autor de tantos equívocos na história da psiquiatria. Talvez por isso, no momento, praticamente não há avanço. Ao contrário, se as pesquisas sobre o cérebro evoluem, o que há é um retrocesso na percepção da vida afetiva. Ora, falar em grupos é antes considerar a sua vida afetiva: o desejo como foco. Os grupos se movimentam pelo desejo. Ou melhor, o desejo é o próprio movimento,não como espaço a ser percorrido, mas como intensidade.
(...)
A.M. - do texto Grupo e caos a ser publicado
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