sexta-feira, 7 de setembro de 2012

TRANSTORNOS GRUPAIS

(...) (...)A equipe técnica é composta por linhas de desejo e práticas que lhe são co-extensivas. Ela  demanda uma análise político-institucional das  suas operações cotidianas.Para isso  ser  possível, usamos um método que segue as produções do desejo num meio (ou conjugação) de  determinações múltiplas. O meio é a subjetividade  como modo de produção contextualizada. O Caps tende a reproduzir o modelo biomédico autor de tantos equívocos  na história da psiquiatria. Talvez por isso, no momento, praticamente não há avanço. Ao contrário, se as pesquisas sobre o cérebro evoluem, o que há é um retrocesso na percepção da vida afetiva. Ora, falar em grupos é antes considerar a sua vida afetiva: o desejo como  foco. Os grupos se movimentam  pelo desejo. Ou melhor, o desejo é o próprio movimento,não como espaço a ser percorrido, mas como intensidade. 
(...)
A.M. - do texto Grupo e caos a ser publicado

Nenhum comentário:

Postar um comentário