domingo, 1 de março de 2015

LIMITE

A loucura é o limite-absoluto da psiquiatria. A partir do século XIX  passa a ser a esquizofrenia. É uma entidade clínica multifacetada e com expressões afetivas no mínimo assombrosas. Além disso, ninguém sabe ao certo  o que sente (ou sofre) um esquizofrênico. Seus afetos não se traduzem num sentimento único de estar doente. Para responder a essa  “ignorância” clínica, os aparelhos de captura lançam mão da  “necessidade   de exclusão” como axioma. “Não sei  o que  ele sente, daí  nada posso fazer senão excluir”. Não só a exclusão pela via do hospital, mas a exclusão-sem-muros, a exclusão incluida em manuais técnicos, e praticada como clínica do cérebro. Falamos de um modelo abstrato que governa a psiquiatra e suas práticas sem que o psiquiatria disso saiba. Ele também é um  produto...
(...)
A.M. in Trair a psiquiatria
               

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