segunda-feira, 27 de abril de 2015

AQUI, O INFINITO

O resultado final que os xamãs como dom Juan buscavam para seus discípulos era uma compreensão que, pela sua simplicidade, é extremamente difícil de obter: a compreensão de que nós somos de fato seres que vão morrer. Portanto, a verdadeira luta do homem não é com seus companheiros humanos, mas com o infinito, e nem se trata de fato de uma luta; ela é, na essência, uma aceitação. Nós devemos voluntariamente aceitar o infinito. Na descrição dos feiticeiros, nossas vidas se originam no infinito e terminam onde começam: no infinito.
(...)
Carlos Castaneda

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