quarta-feira, 22 de junho de 2016

A FOGUEIRA PAGÃ

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As origens das festas juninas remontam a um tempo longínquo, muito anterior ao cristianismo, quando se celebrava o solstício de verão na Europa e no Oriente Médio. Nesta ocasião, os povos de origem celta e germânica comemoravam a fertilidade da terra e dos animais e as boas colheitas. Por sua origem agrária, era (e ainda é) uma festa rural. Daí as festas juninas remeterem a elementos próprios do campo: as bandeirinhas são colocadas no “arraial”, os participantes usam trajes ditos “caipiras” e o local é decorado com bambus, palha, sabugos de milho, folhas de coqueiro e de bananeira. A Igreja apropriou-se das festas pagãs do solstício de verão dedicando-as a São João Batista. Convencionou o dia 24 de junho como sendo o nascimento de João Batista, seis meses antes de Jesus. Com isso reforçava a ideia do profeta e apóstolo como precursor do Messias. Cristianizou-se, assim, as duas comemorações mais populares dos povos pagãos do hemisfério norte: o solstício de verão e o de inverno consagrando-os, respectivamente, para o nascimento de São João e o Natal de Jesus.
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Do site "Ensinar História" por Joelza Ester Domingues

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