A primeira tentativa
quase sempre dá em nada.
A segunda é mais do mesmo.
A terceira, malograda,
faz a pessoa pensar,
questionar metas e métodos,
antes de embarcar na quarta,
que dá num naufrágio épico.
A essa altura, desistir
não é mais uma alternativa:
o fracasso se tornou
a própria textura da vida,
e a hipótese do acerto
não entra sequer no cálculo.
Assistir à própria queda
agora é todo o espetáculo.
Paulo Henriques Britto
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