QUAL SUICÍDIO?
Horas antes de supostamente pôr fim à própria vida na noite deste sábado, Sabrina Bittencourt, de 38 anos, ainda tentava expandir sua rede de apoio para checar denúncias contra o médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus. Gabriel Baum, filho da ativista, Maria do Carmo Santos, a presidente do grupo "Vítimas Unidas", e Vana Lopes, fundadora do "Vítimas Unidas", confirmaram a morte dela em Barcelona, na Espanha. Até o momento, porém, nenhum corpo foi encontrado e ainda não há confirmação oficial da morte, apenas através da ONG.
"Protejam a memória de Sabrina”, pede Vana que conta que os homens denunciados por elas se uniram para realizar uma campanha de difamação contra Sabrina. “Ela me falou na tarde de sábado que estava cansada".
Sob efeito de medicação para dormir e ainda com receio de falar com a imprensa, Vana diz que também sofre constantes ameaças. "Tem um pessoal dizendo que sou assassina, incitando as pessoas a me odiarem. A pressão vem inclusive de advogados desses monstros."
Tudo teria piorado, conta Vana, quando o grupo lançou um aplicativo. "Passamos a receber muito mais denúncias", diz ela, uma das vítimas do médico Roger Abdelmassih.
Para ela, Sabrina teria sido forte para ajudar outras vítimas, mas não a si mesma. "Ela ajudou pessoas, mas quando era para se ajudar, ficava tudo difícil. É uma quadrilha muito grande atrás de todas essas ameaças. Os abusadores se juntaram para destruir a Sabrina", acredita.
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Yago Sales, de Goiânia, Época,03/02/2019, 19:10 hs
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