sábado, 15 de dezembro de 2012

SIGNOS ESQUIZOFRÊNICOS

(...) (...) Os sintomas são signos,  multiplicidades.  Eles  sustentam um real impossível à razão. Os  sintomas são afetos, vivências dos  sintomas  ou de um sintoma. Todo sintoma chega carregado de intensidade e com um sentido. Uma subjetividade esquizofrênica é sobretudo uma subjetividade em processo onde circulam intensidades fluidas, soltas e o sentido em produção/destruição  contínuas. Por  isso o esquizofrênico  incomoda à  Ordem. E se a  psiquiatria surge  à sua  frente, é porque traz na retaguarda a homologação da sociedade e de suas instituições produtoras  de sujeitos passivos. Os afetos são processos. O sentido é produzido. Quem suporta tal grau de  dissolução das crenças básicas? Não o psiquiatra, com certeza. Não a família ou a sociedade. Então, que  podemos  “oferecer” ao  esquizofrênico ? 
(...)
A.M.

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