quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

CAPS: SEM REMÉDIOS

O trabalho de equipe num Caps, para ser turbinado, compreende  uma superação  da hegemonia psiquiátrica. Não nos referimos à figura do psiquiatra e dos seus equipamentos químicos,  mas à forma-psiquiatria como instituição secular que se  alojou  na mente dos técnicos  não-psiquiatras. É claro que há outros elementos em jogo, outras condições  para a mudança, mas essa questão é essencial. Por fim, tudo se traduzirá na produção de novas clínicas, novas psicopatologias descoladas do modelo biomédico. Só assim, o Caps escapará do ranço manicomial  e tampouco   será um ambulatório camuflado.

A.M. 

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