DESAUTORIA
Sabemos agora que um texto não é feito de uma linha de palavras a produzir um
sentido único, de certa maneira teológico (que seria a “mensagem” do AutorDeus),
mas um espaço de dimensões múltiplas, onde se casam e se contestam
escrituras variadas (...) Uma vez afastado o Autor, a pretensão de “decifrar” um
texto se torna totalmente inútil. Dar ao texto um Autor é impor-lhe um travão, é
provê-lo de um significado último, é fechar a escritura.
(...)
Roland Barthes
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