quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

DESAUTORIA

Sabemos agora que um texto não é feito de uma linha de palavras a produzir um sentido único, de certa maneira teológico (que seria a “mensagem” do AutorDeus), mas um espaço de dimensões múltiplas, onde se casam e se contestam escrituras variadas (...) Uma vez afastado o Autor, a pretensão de “decifrar” um texto se torna totalmente inútil. Dar ao texto um Autor é impor-lhe um travão, é provê-lo de um significado último, é fechar a escritura. 
(...)
Roland Barthes

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