MAIS AMAR
O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.
(...)
Charles Bukowski
Então, é um preconceito que o corpo físico e espiritual sabiamente articula em seu benefício. Acaso amaríamos aquilo ou aquele que nos traz desconforto, que não nos apraz? E quem pode dizer que a gente disse que só ama uma pessoa e que não amaria mais, outras no mundo? É humanamente impossível conhecer as outras mil nesse vasto Universo. A não ser pela imaginação que, por certo, também selecionaria para amar aquilo ou aquele que conforta e dá prazer.
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