segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O DESPERTAR DOS ECOS

DENTRO da gruta quieta
os ecos dormem na gruta.
A fonte é amiga e discreta.
A noite é persona grata.

Mas eis que um génio projeta
uma vingança insensata
e, mais veloz do que a seta,
a tempestade desata.

A tempestade vem bruta.
Estronda a noite maldita.
E ao ribombar que se escuta,

acordam, medonha grita!
dentes rangendo em desdita,
os ecos dentro da gruta.


Sosígenes Costa

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