TAL VERDADE QUAL MENTIRA
A linguagem não foi feita para comunicar e/ou informar mas, antes, para mandar e comandar. Tal premissa está nos desenvolvimentos teóricos de Foucault e Deleuze-Guattari, entre outros. Assim, a categoria "verdade" não é o mais importante como elemento linguístico. No universo político brasileiro, por exemplo, a MENTIRA está tão incorporada, embutida, azeitada como pressuposto discursivo implícito, que é quase impossível ao cidadão em geral saber o que se passa, do que se trata... E se juntarmos a esses dados o discurso midiático povoado de imagens fetichistas e mistificadoras do real, fica a impressão de que vivemos, nós, brasileiros, num mundo à parte, o dos bestializados, para usar o termo de J. Murilo de Carvalho. Ou, como diria Spinoza, afetos tristes envenenando as populações.
A.M.
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