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Para o próximo ano, analistas avaliam que a tendência se manterá, com novos elementos que tornam o cenário ainda mais complexo. Com o assassinato do embaixador russo na Turquia na semana passada num ataque motivado, ao que tudo indica, pelo apoio de Vladimir Putin ao regime de Bashar al-Assad, é factível presumir que o país também se torne um alvo crescente de ataques jihadistas.
Além disso, a retórica xenófoba e anti-imigração que vem ganhando proeminência na Europa nos últimos anos também tem um impacto duplo: além de complicar a discussão sobre imigração e refúgio, já bastante inflamada e permeada por desinformação, também se torna um terreno fértil de estímulo para a ação de grupos e terroristas de extrema direita, como o norueguês Anders Behring Breivik, responsável pelo morte de 76 pessoas em ataques simultâneos em 2011.
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Teresa Perosa, Época, 28/12/2016, 14:01 hs
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