GUERRA AQUI MESMO
A terminologia do conflito armado é, definitivamente, parte da rotina do Rio de Janeiro. “Danos colaterais”, “front”, “soldados mortos”, “confronto”, “execução”, “bala perdida” ou “fogo cruzado” viraram palavras chaves para descrever o dia a dia de uma boa parte dos mais de 16 milhões de habitantes do Estado. Ninguém mais nega – as autoridades também falam nesses termos – que o Rio mergulhou numa guerra e esta quinta-feira foi mais um dia de triste e intensa contenda, com as imagens de dois PMs executando dois suspeitos deitados no chão e uma menina morta por uma bala perdida.
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Maria Martin, El País, 31/03/2017, 15:56 hs
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