GENEALOGIA DA DIREITA
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No início de 2000, Bolsonaro defendeu a pena de morte para qualquer crime premeditado e a tortura em casos de tráfico de drogas, afirmando que “um traficante que age nas ruas contra nossos filhos tem de ser colocado no pau de arara imediatamente. Não tem direitos humanos nesse caso”. Para sequestradores, indicava: “O cara tem de ser arrebentado para abrir o bico”. Atacou homossexuais, dizendo não admitir “abrir a porta do meu apartamento e topar com um casal gay se despedindo com beijo na boca, e meu filho assistindo a isso”. Reclamou dos que têm pouco dinheiro: “Pobre não sabe fazer nada”.
Deputado federal em sétimo mandato, fez discursos no plenário em que qualificava adversários como “canalha”, “patife”, “imoral”, “terrorista” e “delator”. Cunhou cartazes debochados quando da discussão legislativa sobre desarmamento — “Entregue suas armas: os vagabundos agradecem” — e desaparecidos políticos — “Araguaia: quem procura osso é cachorro”.
Ria com prazer ao ver seu nome associado à violação dos direitos humanos. Abertamente já defendeu a pena de morte, a prisão perpétua, o regime de trabalhos forçados para condenados, a redução da maioridade para 16 anos e um rígido controle da natalidade como maneira eficaz de combate à miséria e à violência.
Debochou das acusações de nepotismo quando empregou parentes em seu gabinete e procura transferir prestígio para os filhos na política — Flávio, de 37 anos, é deputado estadual fluminense e candidato ao Senado; Eduardo, de 34, é deputado federal por São Paulo; Carlos, de 32, é vereador no Rio de Janeiro. Bolsonaro se refere aos filhos como 01, 02 e 03, na ordem crescente de idade.
Seu passado antes da carreira política estridente segue nebuloso. Em busca dele, ÉPOCA investigou por dois meses as origens dos Bolsonaros, flor emergente de Eldorado-Xiririca.
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Bruno Abbud e Cleide Carvalho, El País, de Eldorado, São Paulo, 28/07/2018, 12:48 hs
Estamos arrodeados de ladrões, assassinos, psicopatas, cachaceiros,terroristas... o Brasil ta perdido. Alguem tem que dar um freio.Bolsonaro é um polemico. Vou votar nele. Não tem outro. E eu não quero o comunismo.
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