sábado, 18 de agosto de 2018

ÊXODO VENEZUELANO

Uma letra em seu documento venezuelano. Isso é tudo o que o impede de continuar seu longo caminho ao Peru, lamenta-se Félix Barreto, um chef profissional de 26 anos, detido com sua esposa grávida e seu filho de dois anos na ponte internacional de Rumichaca, a passagem fronteiriça entre a Colômbia e o Equador. Oriundos de Maracay, norte da Venezuela, chegaram até aqui como “mochileiros”, caminhando e de carona. Seu documento de identidade molhou durante a travessia, e a água apagou uma das letras de seu nome. Por essa alteração, as autoridades colombianas não lhe expediram um cartão andino, o desejado documento migratório que precisa para continuar.
(...)

Santiago Torrado, El País, Ipiales, Colômbia, 18/08/2018, 21:16 hs

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