atravessando deleuze
Um território não se restringe a um local físico, nem
serve de referência para uma utopia. É um possível espaço a ser habitado de maneira nômade, como a filosofia de Gilles Deleuze. Ele não é propriedade de alguém,
nem terra de ninguém; neste território e nesta filosofia
se desdiz o credo dos evolucionistas que viam os nômades como destruidores da natureza. Também não se pode
dizer que há uma filosofia de Gilles Deleuze, mas sim
uma filosofia deleuziana da diferença, em que o filósofo
não está sozinho, não é o mestre que requer discípulos,
mas que reúne para compartilhar. Trata-se de uma filosofia da diferença e não de uma filosofia diferente, morada dos habituais freqüentadores dos modelos.
(...)
Édson Passeti, atravessando deleuze, 2005
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