sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O PACIENTE É UMA MULTIPLICIDADE

Mais uma vez, ressaltamos que que o coletivo não é o social. Bem mais! É o cosmos em sua expressão primeira, ou seja, a Terra. Um território da clínica será construído à medida em que o paciente for etiologicamente colocado como cidadão do mundo atual, um mundo da máquina, irreversivelmente da máquina. Sem romantismos, sem ilusões de retorno à natureza, sem crenças num  além-mundo (mesmo que esse exista, não é o caso), sem fixações ego-narcísicas e, principalmente, idolatrias, uma clínica das das multiplicidades    toma o paciente como multiplicidade. Esse é o truísmo necessário a a uma atitude que preceda a proliferação de técnicas e métodos de produção subjetiva individuada.

A. Moura - Linhas da diferença em psicopatologia

Um comentário: