Segue um poema de Augusto dos Anjos: Rugia nos meus centros cerebrais A multidão dos séculos futuros - Homens que a herança de ímpeto impuros Tornara etnicamente irracionais! -
Não sei que livro, em letras garrafais Meus olhos liam! No humus dos monturos, Realizavam-se os partos mais obscuros Dentre as genealogias animais!
Como quem esmigalha protozoários Meti todos os dedos mercenários Na consciência daquela multidão...
E, em vez de achar a luz que os Céus inflama Somente achei moléculas de lama E a mosca alegre da putrefação!
Coloquei um vídeo em homenagem a Ilca também.
ResponderExcluirSegue um poema de Augusto dos Anjos:
Rugia nos meus centros cerebrais
A multidão dos séculos futuros
- Homens que a herança de ímpeto impuros
Tornara etnicamente irracionais! -
Não sei que livro, em letras garrafais
Meus olhos liam! No humus dos monturos,
Realizavam-se os partos mais obscuros
Dentre as genealogias animais!
Como quem esmigalha protozoários
Meti todos os dedos mercenários
Na consciência daquela multidão...
E, em vez de achar a luz que os Céus inflama
Somente achei moléculas de lama
E a mosca alegre da putrefação!