Palestina bombardeia Jerusalém ao fim de 40 anos
Em 72 horas de ofensiva aérea israelita, os palestinianos mortos em Gaza são 28, entre eles 16 civis, oito crianças e uma grávida
Por: Redacção / Miguel Cabral de Melo | 2012-11-16 22:42
Ao fim de mais de 40 anos, um rocket lançado pelos palestinianos atingiu Jerusalém.
Apesar da cúpula de ferro (sistema de defesa anti-míssil), Israel não consegue evitar ser atingido pelos rockets disparados da faixa de Gaza.
E são projéteis mais sofisticados do que antes, capazes de chegar mais longe. Pelo segundo dia consecutivo, chegaram a Telavive. E, pela primeira vez desde 1970, um rocket palestiniano caiu na área de Jerusalém, a cidade que é reclamada como capital por ambos os lados.
A sexta-feira começou com a expetativa de uma acalmia. Israel anunciou um cessar-fogo de três horas enquanto durava a visita do primeiro-ministro egípcio, líder de um executivo saído da Irmandade Muçulmana, da qual o Hamas é um ramo, à faixa de Gaza. Mas o curto cessar-fogo, praticamente não existiu, com israelitas e palestinianos a acusarem-se mutuamente. O próprio Morsi repetiu a denúncia de agressão israelita.
Mas Cairo tem um acordo de paz com Israel há 33 anos e o novo poder prometeu não o rasgar.
Em 72 horas de ofensiva aérea israelita, os palestinianos mortos em Gaza são 28: 12 militantes e 16 civis, incluindo oito crianças e uma grávida. Do lado judaico, três civis mortos.
Israel já convocou 30 mil reservistas e mais de metade já estão a ser destacados. O executivo judaico decidiu, entretanto, convocar até 75 mil reservistas. São números que apontam no sentido de uma intervenção terrestre na faixa de Gaza. Ou, no mínimo, será uma manobra e guerra psicológica.
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