quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PENSAR AS MULTIPLICIDADES NÃO É FÁCIL (cont.)

(...) (...)A existência da subjetividade é “nova” em psiquiatria. Os modos de subjetivação   costumam não ser considerados, exceto os da  própria  psiquiatria como produção  do doente, hoje, cerebralizado e biologizado. Tanto é verdade que o conceito de subjetividade aparece em psicopatologia como estando  ligado à psicologia. Neste sentido, surge a questão: quem fala ao  psiquiatra? Quem é aquele que se diz  (ou diz que é) o  paciente? Afinal, quem é o paciente? Quem é o sujeito? Aí está o motivo de se buscar uma teoria da subjetividade que responda pela  subjetivação dos quadros nosológicos, mesmo os ditos orgânicos. Nas  linhas classificatórias  da CID-10 encontramos comportamentos, atos, condutas, sintomas, mas nenhuma referência ao modo de subjetivação que precede e constitue tais alterações. Fim da psicopatologia?  Transtorno mental  seria  o mesmo  que  transtorno cerebral  ou de conduta?   
(...)
A.M.

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