Transtorno mental é um construto pseudo-teórico "filho" da psiquiatria e suas agências sociais de apoio irrestrito. Não existe "transtorno mental" e sim modos de subjetivação, vivências compostas por linhas do desejo (afetos) e linhas de crença (pensamento). Isso pode se condensar na organização do eu-paciente, um eu-submetido à Ordem. Tudo funciona enxertado nos processos de produção da vida social, hoje, chamada capitalismo. Desse modo, o paciente carrega em si mesmo o peso das instituições que o codificam como a Realidade Definitiva. Ora, não existe realidade definitiva. Só há o devir, a irreversibilidade...
A.M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário