ENCONTROS
Quando se trabalha, a solidão é, inevitavelmente absoluta. Não se pode fazer escola, nem fazer parte de uma escola. Só há trabalho clandestino. Só que é uma solidão extremamente povoada. Não povoada de sonhos,fantasias ou projetos, mas de encontros. Um encontro é talvez a mesma coisa que um devir ou núpcias.É do fundo dessa solidão que se pode fazer qualquer encontro. Encontram-se pessoas (e ás vezes sem as conhecer nem jamais tê-las visto), mas também movimentos, idéias, acontecimentos, entidades.
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Gilles Deleuze e Claire Parnet in Diálogos
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