segunda-feira, 30 de novembro de 2015

MODOS DE SUBJETIVAÇÃO

A existência  da  subjetividade é “nova” em psiquiatria. Os modos de subjetivação costumam não ser considerados, exceto os da própria psiquiatria como produção do doente, hoje, cerebralizado, biologizado e farmacologizado. Tanto é verdade que o conceito de subjetividade aparece em psicopatologia como estando ligado à psicologia. Neste sentido, surge a questão: quem fala ao  psiquiatra? Quem é aquele que  se diz  (ou diz que é) o paciente? Afinal, quem é o paciente? Quem fala? Aí está o motivo de se buscar uma teoria da subjetividade que responda pela subjetivação dos quadros nosológicos, mesmo os ditos orgânicos. Nas linhas classificatórias da CID-10 encontramos comportamentos, atos, condutas, sintomas, transtornos, mas nenhuma referência ao modo de subjetivação que precede e constitue tais alterações.Fim da psicopatologia? Transtorno mental seria o mesmo que transtorno cerebral ou de conduta? Ao contrário, propomos um descentramento radical em relação à medicina psiquiátrica.
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A.M. in Trair a Psiquiatria

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