LGBTs
Em 2017, batemos mais um vergonhoso recorde: ano com o maior número de mortes de LGBTs da nossa história. Ao todo, quase 500 pessoas morreram no Brasil. Isso significa que a cada 19 horas uma pessoa foi assassinada simplesmente por ser quem ela é. Recentemente, o estudante Matheusa Passareli, de apenas 21 anos, que se definia como não-binário, ou seja, não se limitava à expressão social de gênero masculino e feminino , foi morto e teve seu corpo queimado em uma favela do Rio de Janeiro.
Neste fim de semana, acontece mais uma Parada do Orgulho LGBTI+, evento que joga luz sobre a homofobia e o mal que ela faz para a sociedade. Sou gay e conheço bem essa triste realidade. Não vou à Parada há mais de dez anos e, pior ainda, quando fui estava mais interessado na festa do que no movimento político que ela representa.
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Otavio Silva, El País, São Paulo, 02/06/2018, 12:29 hs
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