TIRO GOMES (*)
Terceiro colocado nas pesquisas, atrás de Jair Bolsonaro e Marina Silva, Ciro Gomes realiza um esforço notável para manter sua língua na coleira. Mas ela começa a fugir do controle. Um dia depois de ter chamado o vereador negro Fernando Holiday (DEM-SP) de “capitãozinho do mato”, o presidenciável do PDT abespinhou-se com o formato engessado de um congresso de prefeitos mineiros. Interrompido, ameaçou deixar o encontro. “Escuta, senão eu me retiro.” Vaiado, ralhou com o público: “Eu não sou demagogo, eu quero governar o Brasil é para restaurar a autoridade dessa baderna que está acontecendo no país.”
Dona de um estilo tonitruante, a língua de Ciro já demonstrou ao dono que, solta, não perde oportunidade de exercitar sua vocação para a autocombustão. O candidato detesta que se recorde, mas seu projeto presidencial desandou na sucessão de 2002 quando a língua declarou que o papel de Patrícia Pillar, a atriz com quem Ciro vivia, era o de dormir com o candidato. Ou quando ela chamou de burro o ouvinte de uma rádio que fez uma pergunta a Ciro
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Do blog do Josias de Souza, 19/06/2018, 19:13 hs
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