Diante da impossibilidade de ser psiquiatra e da impossibilidade de não sê-lo (um zen-paradoxo) surgem linhas de risco, amorosidades nem sempre visíveis.Elas atravessam práticas clínicas: um devir-imperceptível, um devir-clandestino, um agente duplo operando no coração do sistema. A camuflagem torna-se uma função-guerreira. O pensamento sem imagem desloca-se a velocidades infinitas. Extrai da esquizofrenia o esquizo como eterno produtor de multiplicidades clínicas (qual o diagnóstico?) e errantes (qual o lugar?). Daí retorna ao estágio zero na busca do Encontro. Onde tudo recomeça.
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