O Brasil está num ponto de ruptura. Há pouca institucionalidade, e essa pouca institucionalidade é guardiã do que resta. É um colapso quase total, moral e político, em uma situação de declínio econômico. Bolsonaro surge de maneira improvisada dentro desse marco. E ao redor dele percebem-se muito improviso e muitas alianças para manter o projeto de pé. Vejo que ele está bebendo do modelo Trump quanto ao populismo, às alianças internacionais, à relação com a imprensa e ao discurso antidemocrático.
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Entrevista de John Lee Anderson a Carol Pires, El País, 06/01/2019, 09:00 hs
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