LINHAS DO DESEJO
Diariamente, agora, o deus de faces fogosas dirigia, nu, sua quadriga exalando brasa, pelos espaços do céu, e seus cachos amarelos esvoaçavam ao sopro do vento leste. Um brilho sedoso e branco pairava sobre a extensão do preguiçosamente flutuante Ponto. A areia ardia. Sob o tremeluzir prateado do azul do éter, lonas cor de ferrugem estavam estendidas em frente às cabinas e, sobre as manchas de sombra de limites precisos que ofereciam, a gente passava as horas da manhã. Mas era delicioso também à noite, quando as plantas do parque tinham um perfume balsâmico, as estrelas, lá em cima, executavam a sua ciranda, e o murmúrio do mar, envolvido na noite, subindo silencioso, conjurava a alma. Uma noite destas trazia a alegre promessa de um novo dia de sol, com sua ociosidade levemente ordenada e enfeitada e inúmeras e bem unidas possibilidades de agradáveis surpresas (...)
Thomas Mann - do livro A morte em Veneza
... infelizmente, num planeta onde tb resplandecia um paraíso, um sub mundo perfeito, que por inocência..., descuidaram..., surgindo uma geração de humanos, os quais, implantaram "Ordens"..., "MAS", não se enganem..., pq a doce vingança dos habitantes nativos, será qdo esses humanos, comerão somente "cifras" nos ensopados, a vapor, em banho maria, em assados, a milanesa, em frituras, nos fast food, nos self's services, nos alacartes, nos diet's, nos light's, nos integrais, nos in box's, nas saladas, nas massas, nos sucos, nas sobremesas, etc... E aí? terão que usar toda a criatividade...
ResponderExcluir