quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O CORVO

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais
E já quase a dormir, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais

É só isso e nada mais"
(...)

Edgar Allan Poe - início do poema O corvo (tradução de Fernando Pessoa)

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