Estranho, sim. As pessoas ficam desconfiadas, ambíguas diante dos apaixonados. Aproximam-se deles, dizem coisas amáveis, mas guardam certa distância, não invadem o casulo imantado que envolve os amantes e que pode explodir como um terreno minado, muita cautela ao pisar nesse terreno. Com sua disciplina indisciplinada, os amantes são seres diferentes e o ser diferente é excluído porque vira desafio, ameaça.
Se o amor na sua doação absoluta os faz mais frágeis, ao mesmo tempo os protege como uma armadura. Os apaixonados voltaram ao Jardim do Paraíso, provaram da Árvore do Conhecimento e agora sabem.
(...)
Lygia Fagundes Telles
Aaaah!,
ResponderExcluirPenso que é obrigatoriamente imprescindível que todos esses apaixonados sejam sempre mui “explícitos”, e, ñ que esses apaixonados fiquem por aí, saindo desse casulo, e, emitindo signos “a torto e a direito”, criando vãs expectativas..., e mui após, somente mui tempo após mesmo!, o emissor dos signos se declara estar numa relação de amor intenso..., e, pior ainda!, seria se esse amante emissor, viesse considerar quem tá de fora desse casulo, mas, que infelizmente? foi tomado pelo próprio emissor, então, ñ é justo ñ!, que esse “forasteiro” seja enquadrado como um vilão ameaçador da continuação de existência desse casulo, isso ñ!
Um viva aos apaixonados “explícitos”!