sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Os bens do poeta: um fazedor de inutensílios, um 
travador de amanhecer, uma teologia do traste, uma 
folha de assobiar, um alicate cremoso, uma escória 
de brilhantes, um parafuso de veludo e um lado 
primaveril.

Manoel de Barros

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